sábado, 20 de novembro de 2010

UM ABAIXO À LEI DELEGADA DO ANASTASIA


Caros companheiros.
É por meio deste que venho relatar-lhes o absurdo que vem acontecendo no cenário político de Minas Gerais. O eleito próximo Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, mal assumiu o cargo e já está colocando as “garrinhas” de fora. O sucessor de Aécio Neves quer governar o estado através de Lei delegada. Essa Lei consiste em o Legislativo autorizar que o governador editar leis que não precisam passar pela Assembléia (legislativo) para entrar em vigor. Anastasia mandou uma carta para a Assembléia Legislativa de Minas Gerais para que o “Legislativo renuncie ao direito de participar das novas reformas administrativas pretendidas pelo Estado. Isso porque a delegação é uma espécie de carta-branca ao Executivo”.
Um questionamento que tem sido feito, e que não deixa de ser verdade é que se é tão necessário fazer uma reforma na estrutura no Estado, por que não debatê-la com a sociedade e os servidores públicos, que são os mais interessados? Por que não encaminhá-las sobre a forma de projeto de lei pra Assembléia Legislativa?
Aécio Neves aprovou durante o seus 2 mandatos, 130 leis delegadas, o que penalizou muito os servidores públicos, principalmente pelo arrocho salarial, perda de direitos, queda da qualidade dos serviços prestados pelo Estado para a população, pois volta-se a criação de políticas públicas, leis, baseadas no achismo, e não de acordo com a realidade. Além de passar uma rasteira no processo que vem sendo implementado na Assembléia de incentivo à participação popular. Ou seja, pode-se dizer em resumo que a lei delegada fere o princípio da DEMOCRACIA que é garantido na Constituição Federal.
O QUE FAZER DIANTE DISSO, CAROS COMPANHEIROS DE LUTA???
Não podemos ficar parados diante de uma barbaridade dessas acontecendo debaixo das nossas narinas. Isso é um desrespeito a todas as lutas, aos movimentos, a cada cidadão. Não queremos a volta da ditadura, porque parece ser isso que o nosso “ilustre” governador deseja. Onde já se viu querer autonomia total para decidir sozinhos sobre leis, passando por cima do poder legislativo, da participação popular, do princípio democrático.`é preciso tirar essa bunda da cadeira, parar de só reclamar e partir pra ação.....

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO



Em uma bela manhã de domingo recebi de um amigo um delicioso bom dia, via MSN, seguido desse vídeo.  Um verdadeiro orgasmo matinal seguido de um sentimento de repulsa, de indignação. Feliz por perceber as grandes conquistas das lutas trabalhistas. O quanto o operário conseguiu se libertar e como a informação e liberdade de expressão são possíveis hoje. Porém indignada por perceber que muitas dessas conquistas foram disfarçadas pelo escárnio do capital, que manteve os operários presos com algemas disfarçadas de miseráveis barganhas.
 Mas a utopia de um mundo melhor é que nos faz caminhar e continuar nessa luta diária, de repassar o conhecimento, de causar no outro a indignação, que traz uma vontade de compreensão. “É fundamental compreender que a riqueza só pode ser produzida pelo trabalho”. E quando se produz mais do que a força de trabalho pode oferecer, é ai que acontece a exploração, o roubo, onde o patrão obtém o lucro às custas do trabalho alheio. “É necessário perceber essa economia básica para entender que o sistema capitalista se baseia no roubo, e por isso tenta se sustentar através da violência, uma vez que, por sistema lógico, não é capaz de faz-lo”. Por isso é importante estudar, compreender, construir uma consciência política, sensibilizar e mais do que isto, trazer a tona sentimentos humanistas, socialistas que têm a coletividade, igualdade, equidade como princípios fundamentais e reconhece o trabalhador como sujeito de si.
O capitalismo aliena e não deixa o operário, ou melhor, nós trabalhadores, seres humanos, percebermos a riqueza e a beleza do seu trabalho.  Aceita-se tudo,  e acaba-se  explorado, esquecido, humilhado porque não conhece seus direitos e não se reconhece no trabalho. E como disse Vinícius de Morais (em sua poesia citada no vídeo acima), é necessário compreender porque o tijolo vale mais que o pão. O operário faz a coisa e a coisa faz o operário. Tudo o que existia era o operário que fazia, com sua mão rude de operário. E quando o operário se reconhece, é nesse reconhecimento que se cresce, que se adquire uma nova dimensão, de poesia, de compreensão. O saber do operário irrita e ameaça o patrão e que por isso tenta dobrar-lhe com lorota e alienação, tenta comprá-lo com dinheiro, mulher, instigar a ambição. E se não se vende ele usa violência pra dominar a situação.
É importante notar coisas que antes não se dava atenção, e aprender a dizer não! Um NÃO contra o sistema, um NÃO contra a alienação, contra a exploração!
 “Não fique aguardando o tempo implacável fazer de tua existência a existência de um inútil, de um aborto ambulante, de uma triste tragédia na história do universo”. A luta é um processo diário. “E escolha é exclusivamente sua e intransferível!” Um obrigado aos amigos que contribuem com minha formação, pois é dividindo o conhecimento e repassando a informação que se contribui com o “operário em construção”.

Por Carol Garcia

sábado, 9 de outubro de 2010

O PROBLEMA DE UM É PROBLEMA DE TODOS

A luta por uma educação gratuita e de qualidade pra todos é uma importante luta histórica e deve ser compreendida como uma luta de todos, uma vez que a educação tem se tornado uma mercadoria de venda. Como combater isso? Como os estudantes vivenciam e conhecem a problemática da educação de perto, é se organizando enquanto movimento estudantil que podem discutir e pautar essa luta.
                Percebemos que com o tempo o movimento estudantil tem perdido forças. Mas ele nunca deixou de existir. Mesmo no período da ditadura, os  estudantes se reuniam secretamente para debater as questões da conjuntura da época e reivindicarem seus direitos. Hoje não é muito diferente. Porém  o que temos hoje são estudantes menos interessados em participar e de construir um país melhor, de transformar. Preferem agir no imediatismo a pensar questões a longo prazo. Isso é um reflexo da mudança do perfil do estudante que freqüenta as universidades hoje, onde com esse boom de escolas, inclusive particulares, muitos têm que vender sua força de trabalho, ou seja, é um reflexo do capitalismo e que tende a ser mantido, porque a alienação e a desmobilização da população são fundamentais para manutenção do capitalismo.
                Outro fator preocupante e que é reflexo desse contexto, é que se vê muita gente falando que não gosta de política, que política é coisa de política profissional (governantes). E como Bertolt Bretch mesmo fala em seu texto “o analfabeto político”, é que essas pessoas são tão burras que estufam o peito e dizem com todo orgulho que odeiam política sem saber que o custo da vida depende de decisões políticas. E que dessa sua ignorância é que surgem os problemas sociais, é que nasce a prostituta, o menor abandonado e o político corrupto que é o pior de todos os ladrões. Política é jogo de interesses e a gente lhe da com isso a vida inteira a todo o momento. E tem que ficar claro que política independe de partidos políticos, apesar de os partidos serem importantes espaços de discussão e prática política, e que pode ser utilizado como uma importante ferramenta e parceria dos movimentos sociais, e porque não do Movimento Estudantil.
                Tem ainda os que alegam falta de tempo. Falta de tempo não é a questão. O ponto principal é se estabelecer o que é prioridade: a qualidade da educação e da formação profissional, ou apenas um diploma?? A partir do momento que se pontua a prioridade, a gente arruma tempo e a luta passa a acontecer automaticamente, no dia-a-dia e em todos espaços.
                Compreendemos que a conjuntura hoje é outra. O problema é que concebemos as conquistas do passado como se fossem suficientes e únicas, e nos acomodamos com o pouco de liberdade que nos foi “dado” como forma de acalmar as massas e parece que funcionou. Falta mesmo é uma organização em torno de um objetivo comum e específico de luta como, por exemplo, na década de 60 contra a ditadura, em 84 pelas “Diretas Já!”, em 62 pelo “Fora Collor!”. Mesmo a educação sendo uma pauta específica atual, a educação bancária está levando a um grau de alienação muito grande, causando uma desarticulação, desmobilização e, conseqüentemente, o descenso dos movimentos sociais.
                O que é o ME?
                O ME (movimento estudantil) é um espaço privilegiado de discussão, de organização estudantil, de formação política. Eu gosto de dizer que é uma espécie de laboratório pra militância, pra atuação profissional e pra vida política. Como por exemplo, as eleições. Se, dento do espaço universitário os estudantes são incapazes de se organizar, arrumar tempo pra reivindicar, defender a posição e lutas do grupo universitário (espaço micro), imagina lá fora (no espaço macro)?? A gente elege nossos representantes e deixa que ele faça o resto, e se não gostar eu mudo daqui a quatro anos. SIMPLES!!?!?? Mas ineficiente. Esse comodismo e ausência de posição política são muito sérios pro destino das coisas e do destino do nosso país. Falta hoje uma cultura de reivindicação por parte dos estudantes e isso proporciona um movimento esvaziado que não nos representa e isso causa a precarização de bocado de coisas, inclusive do ensino.
                Não existe uma receita pra resolver esses problemas, mas o primeiro passo pode ser começar a se organizar enquanto estudantes nos centos e diretórios acadêmicos para poderem compreender as questões e lições históricas e assim ousar fazer um movimento estudantil, participante, propositivo, atento aos detalhes regionais sem esquecer o caráter das lutas universais de atuação junto a outros movimentos sociais. É importante desprender desse sistema individual e priorizar o coletivo resistir a criação desta sociedade individualista.
É através dos CENTROS ACADÊMICOS que se fomenta as lutas deliberadas pelas executivas de curso (no nosso caso a ENESSO), as pautas e lutas locais  junto a movimentos como MST, MAB, MMM, LGBTT, e existe espaço para essa união, basta querer batalhar por melhorias no ensino e também discutir sobre políticas públicas, sociais e ter vontade de se organizar e ter compromisso social.
                A universidade é um espaço de concentração e de formação de cabeças pensantes. Uma verdadeira “bomba” pronta pra explodir a qualquer momento, mas que devido ao grau de alienação os estudantes, não sabem que estão com o detonador na mão. Porém a universidade não é suficiente para formação intelectual. Tanto que os grandes pensadores eram militantes de algum movimento.
                As lutas do movimento estudantil hoje são universais (junto com outros movimentos sociais, questões do governo) e específicas dos estudantes como o ENADE, Próuni/Reuni, meio passe, e pautas específicas de cada escola.
No debate universal, temos hoje em pauta a questão do Pré-sal. Cabe ao estudante ficar antenado nesses assuntos e reivindicar direitos. Mas a gente realiza algum debate sobre isso? Há um debate da UNE de que 50% da verba do pré-sal venha pra educação. Mas não adianta ficar centralizado na entidade. É uma luta de todos, inclusive dos profissionais. E mais do que isso, debater a quem a exploração do pré-sal beneficia? Se der problema e causar uma inflação pelo vazamento do petróleo, quem vocês acham que é o primeiro a sofrer com a crise? NÓS TRABALHADORES e é por isso que temos que começar a ter uma consciência de classe, Lutar junto a classe trabalhadora. Num vai achando que pq tem um diploma na mão que vc num vai ter seu trabalho explorado. Vc vai vender sua  mão de obra do mesmo jeito.
Nós somos filhos de trabalhadores,seremos trabalhadores, se muitos ja não são. E como disse Floretan Fernandes : “Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo, com ele sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo, e nesse caso serão aliados daqueles que exploram o povo."
                Concluo dizendo que a questão da educação é um problema que atinge a todos, e tem que ser resolvido por estudantes e profissionais, que tem que sair de cima do muro e começar a tomar posição nas lutas. Compreendemos que as instituições reprimem o profissional. Mas muitos foram reprimidos e exilados pra que a gente estivesse aqui hoje, e a luta não deve parar. É parar de apenas reclamar de tudo, e tirar a bunda da cadeira. Mas não é uma universidade que vai fazer a revolução. Tem que ser todo mundo, por isso a importância de se fazer trabalho de base e compartilhar esse pensamento coletivamente.O que você está fazendo pra mudar a realidade? O que você fará ao se deparar com um problema do coleguinha? Vai continuar achando que não te atinge?  “Quando há uma ratoeira em uma casa, toda a fazenda corre riscos”. O PROBLEMA DO OUTRO ATINGE A GENTE DE ALGUMA FORMA. O PROBLEMA DE UM É PROBLEMA DE TODOS.
By: Carol Garcia

domingo, 8 de agosto de 2010

PLEBISCITO POPULAR - LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA

      É importante que participemos destes espaços e que lutemos por uma justa distribuição de terras no país para acabarmos com o latifundio. 70% dos alimentos que compõem a nossa mesa vem de agricultura familiar. Ou seja, somente 30% da produção latifundiária sevem de alimentos, o restante é exportado para outros países, ou serve de alimento pra gado, e enriquece os cofres dos empresários E mesmo assim, dessa fatia, o que nos é proporcionado enquanto alimento são nossas matérias primas que foram exportadas e depois importadas como produtos industrializados que tem muito mais impostos e nem tão saudáveis. Ta na hora de votarmos por algo justo, por uma reforma agrária. Dar a terra a quem quer produzir alimentos. Não podemos nos abster desses processos políticos na luta pelo direito á terra, à igualdade e à soberania alimentar. E mesmo porque os primeiros latifundiários, fazendeiros invadiram e cercaram uma terra que não era deles, e quem disse que é direito deles fazer isso? eles não compraram a terra dos índios que aqui habitavam!!!
 Reclamam e criticam as ocupações dos sem-terra, com que direito se eles mesmo só possuem essa quantidade terra porque um dia invadiram o nosso vasto território e cercaram como quiseram.... Justo?? Que tenha mesmo um limite nas propriedades de terra para que todos tenham acesso.

Acesse: http://www.limitedaterra.org.br/
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PLEBISCITO POPULAR - LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA
 


Falta menos de um mês para o início do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra no Brasil. Entre os dias 01 e 07 de setembro, toda a sociedade brasileira terá a oportunidade de dizer se é a favor ou contra a concentração de terras no país, ou seja, se concorda ou não com o latifúndio.
Durante os dias 15 e 17 de julho, cerca de 100 representantes de entidades, organizações, movimentos e pastorais sociais do campo e da cidade de todos os estados da federação, estiveram reunidos em Brasília para a II Plenária Nacional de Organização do Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra.
No encontro foram aprofundados estudos sobre a questão fundiária do país, em que os participantes expuseram a realidade de cada região brasileira. As atividades contaram com a assessoria do geógrafo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Ariovaldo Umbelino. Além das análises, foram debatidas e planejadas ações de divulgação, organização e articulação da semana da coleta dos votos.
Os estados já estão organizados em comitês compostos por diferentes entidades e organizações. A partir dos comitês estaduais, estão sendo formados os comitês regionais, onde municípios das diferentes regiões também estão sendo inseridos no processo.
Dentre os encaminhamentos da plenária, foi definido o Dia Nacional de Mobilização pelo Limite da Propriedade da Terra, que será realizado no dia 12 de agosto, em memória a mártir Margarida Alves, camponesa assassinada em 1983. Neste dia os articuladores do Plebiscito Popular farão um grande mutirão de formação da sociedade brasileira que já está sendo conscientizada sobre a realidade agrária do país.
A população brasileira também é convidada a participar de um abaixo-assinado que já está sendo circulando em todo país e que continuará após o Plebiscito. O objetivo desta coleta de assinaturas é entrar com um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso Nacional para seja inserido um novo inciso no artigo 186 da Constituição Federal que se refere ao cumprimento da função social da propriedade rural.
Além das 54 entidades que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, também promovem o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, a Assembléia Popular (AP) e o Grito dos Excluídos. O ato ainda conta com o apoio oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Pelo direito à terra e à soberania alimentar: Vamos às urnas mostrar nosso poder popular!
Vamos à luta
A realização e o sucesso do plebiscito dependem única e exclusivamente da participação e do empenho de cada um, de cada entidade, organização e pastoral, uma vez que não existe nenhum apoio público e da mídia. Representa a força e a determinação de quem acredita em que algo pode ser feito para corrigir esta absurda concentração de terras que acaba por excluir milhões de famílias de terem seus direitos protegidos. Portanto,
  • Fale, comente e divulgue, também pela internet e redes sociais (orkut, twitter), o plebiscito para seus amigos, sua família e colegas de trabalho.
  • Integre-se aos comitês locais ou estaduais que vão organizar o Plebiscito.
Na Semana da Pátria, junto com o Grito dos Excluídos:
  • Intensifique a divulgação;
  • Ajude a organizar os locais de votação;
  • Participe de alguma mesa de votação;
  • VOTE;
  • Assine o abaixo-assinado que será levado ao Congresso Nacional para que seja votada uma emenda constitucional que determine um limite ao tamanho das propriedades.
Conheça as perguntas que estarão na cédula de votação durante o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra
1 - Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?
2 - Você concorda que o limite das grandes propriedades de terra no Brasil possibilita aumentar a produção de alimentos saudáveis e melhorar as condições de vida no campo e na cidade?

terça-feira, 27 de julho de 2010

SWU - "Pequenas atitudes geram grandes mudanças".

"Se você não quer fazer nada, ÓTIMO:
ENTÃO NÃO ACENDA NEM A LUZ!"

  O QUE É SWU? 


"Você já deve ter ouvido falar sobre o Protocolo de Quioto, a Conferência de Copenhague e de reuniões entre países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos – e mais: o que isso tudo tem a ver com a sua vida?
Sim, essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar. Ok, o planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?
O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.
Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!"

CONHEÇA O SWU (Music Arts Festival 2010):
acesse  http://www.swu.com.br

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Direita? Esquerda? me perdi no meio do caminho

Vocês já se perguntaram porque a direita é tão forte??
Ela é forte porque é fato que todos os grupos da direita lutam e são a favor de um único objetivo: o capitalismo e ponto, único, manipulador, dominante. Sabemos disso e não conseguimos acabar com ele até hoje porque para derrotá-los criamos uma nova idéia de sociedade que é o socialismo, mas ainda não temos clara essa questão nas nossas cabeças e a cada dia nos fragmentamos mais e mais e mais. E o problema disso tudo é que nessa fragmentação, pra piorar, cada grupo diz ter uma idéia diferente de socialismo, um socialismo mais socialista que o outro, um querendo ser melhor que o outro ao invés de juntos construirmos uma teoria socialista real, ou qualquer outra, sólida, capaz de combater as raízes do Capital. Esquerda e direita são posições relativas. Mais uma idéia criada para separar e dividir a sociedade, mas enfim...Precisamos de uma teoria que atinja a todos assim como o capitalismo se implantou e conquistou os olhos e os bolsos de toda uma sociedade. Sim, digo TODA A SOCIEDADE. E o pior é que estamos perdendo forças: o consumismo exacerbado atinge mais a cada dia a classe baixa  que é a mais explorada e que deveria ser a primeira a se revoltar contra esses moldes, é a que se endivida mais e mais por uma sociedade em que o ter é mais importante que o ser se tornando uma massa alienada. Num mundo em que a moeda principal é um pedaço de papel, ou dinheiro virtual (que medo), um pequeno grupo socialista não sobrevive por muito tempo.
E o que fazemos? Ficamos disputando dentro da própria esquerda qual esquerda é mais esquerda, mais socialista ou mais comunista ao invés de nos unirmos pra derrotar a direita e seu CAPETALISMO. E já são tantas esquerdas que acabo me perdendo no meio do caminho, e ainda têm coragem de criticar quem assume a posição de ficar centro. Se a esquerda não se define, como saberei qual esquerda seguir?? Ou devo mesmo ir para a esquerda? há mesmo uma esquerda?
Sejamos racionais. Tem tantos partidos comunistas com tantas teorias comunistas que já nem sei mais o que é comunismo. Ou podemos dizer que todos eles falam a mesma coisa, porém com palavras diferentes em que o companheiro não compreende, ou finge não compreender por rivalidades partidárias.  Grupos estes onde o socialismo, a coletividade, a equidade estão só no discurso e a prática é zero! Um querendo furar o olho do outro priorizando os interesses pessoais... Bah!! “Numa época como a que atravessamos, pobre em ideologia, fraca em valores, as variantes como a busca do lucro fácil, a pressão da aparência, a globalização dos mercados, impelem que ter sucesso é uma prioridade vital da sociedade, onde o ter continua a prevalecer sobre o ser”(ROXO).
Sem mais para o momento.  As vezes sinto que perco meu tempo escrevendo isso, pois acabam sendo baboseiras ou servindo de piada aos olhos de quem não quer enxergar a própria alienação!
 

Carol Garcia
(26/07/2010)

Referência extraída de : Blog Surrealista
 texto de: José Maria Gellweiler Roxo


sábado, 17 de julho de 2010

O que é isso meus Caros?

                O socialismo que está enraizado em teses de partidos políticos e não na cabeça e no coração dos estudantes, deve ser repensado. Partidos políticos são ferramentas e muitos grupos e estudantes absorvem a tese de seus grupos como sendo a única verdade e querem trazê-las para todos os espaços como se fosse uma verdade absoluta. Todas essas ferramentas são importantes e devem ser utilizadas enquanto parceiros. Não se pode usar uma única ferramenta pra tudo, pois cada problemática, cada realidade necessita de uma ferramenta diferente, específica.
O que acontece hoje é que a idéia de socialismo de desvinculou da idéia de luta contra o capital, e se tornou uma luta interna, esquerda contra esquerda...o que é isso meus caros?? A esquerda existe para se opor á direita e não para se opor a si própria. Os encontros do Movimento estudantil viram espaços de palestras, e rivalidades e não mais de deliberações, lutas, parcerias. Tornou-se fragmentado e fragmenta-se mais a cada dia e as partes não mais se juntam como se fosse um todo uniforme, uma única classe, mas se comportam como se fossem diferentes de mais para se encaixarem pois as ideologias partidárias são muito distintas,  como se não pudessem de forma alguma se juntarem. Chegamos ao ponto de julgar o coleguinha pelo partido político em que ele milita e não pelo que é ou sua capacidade crítica e vontade de aprender e pelo direito que ele tem de escolher a ferramenta que quiser. Pergunto de novo, o que é isso meus caros??
Perdemos a visão do que as entidades representam e personificamos esses espaçoes a ponto de alguém dizer que a “a grana é da atual gestão”, como se fosse do grupo,  que só eles pudessem usar o dinheiro, mas se esquecendo de que a grana é arrecadada da contribuição dos estudantes e assim possível de ser utilizada por quem dela precisar. É com essas atitudes que mostramos que a cada dia estamos fazendo na prática o que criticamos e nos tornamos mais distantes do socialismo por causa de nossas práticas individualistas, conservadoras que nos cegam. Apenas trocamos uma alienação por outra. Tolo o homem que pensa ter se desalienado por ter encontrado um grupo que se diz socialista. Reconhecer a própria alienação é o primeiro passo para se reconhecer os parceiros iniciar uma luta coletiva. Isso para que possamos mudar nosso quadro, pois é nisso que o Movimento estudantil, um movimento de grandes lutas , união e conquista , se tornou. Da coletividade ao individualismo. Das lutas ao sedentarismo ou comodismo. Da crítica à alienação... E é isso que faz o socialismo algo cada vez mais utópico. E me pergunto então: O que é isso meus caros? NO QUE NOS TORNAMOS? Pelo  QUE LUTAMOS? O QUE QUEREMOS DE FATO?

(Carol Garcia - 17/07/2010)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Qual o limite da propriedade de terra??

Publicado em 29 de junho de 2010
Do IHU On-Line




Em setembro deste ano, será realizado o Plebiscito Popular pelo limite da terra que visa pressionar o Congresso Nacional para limitar o tamanho máximo da propriedade e uso dela por estrangeiros.


Em entrevista à IHU On-Line , realizada por telefone, Gilberto Portes , do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, explica a iniciativa. “Um estrangeiro vem para o Brasil e pode comprar a quantia que quiser de terra. Enquanto isso, há quatro milhões e duzentas mil famílias que não têm acesso à terra, ou seja, mais de doze milhões de pessoas”, aponta.


Portes fala também da importância da revisão dos índices de produtividade para a efetiva realização da Reforma Agrária no país. “Os índices de produtividade são fundamentais, principalmente nas regiões que teoricamente dizem que não têm terra para Reforma Agrária”, defendeu.


O advogado Gilberto Portes é secretário executivo do Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo. Foi coordenador estadual do MST no RS.

Confira a entrevista.


Para começarmos, o senhor pode nos explicar a ideia central da questão do “Limite da Propriedade da Terra”?


O Brasil é o segundo país com maior concentração de terra do mundo. Este é o elemento central. O outro, que está relacionado a esta situação, é que o Brasil, desde a sua descoberta ou da sua invasão, teve o poder econômico, o poder político e o próprio poder social concentrados através da propriedade da terra. A mudança da relação de trabalho, renda, alimentação, desenvolvimento econômico social do país passa necessariamente pela democratização da terra. Isso porque só dessa maneira será possível garantir mais pessoas produzindo alimentos, mantendo o trabalho no campo e, assim, desenvolvendo o país através da produção de produtos de qualidade e, consequentemente, eliminando a violência das grandes periferias das cidades. Hoje, para cada família que é assentada, é possível empregar, em média, cinco pessoas no campo e mais três na cidade. Precisamos mostrar esse dado para a sociedade brasileira. O limite da propriedade da terra é a base para que se quebre a espinha dorsal de um problema histórico estrutural do Brasil.


Como está a preparação do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra?


Em torno de 12 estados brasileiros já realizaram suas plenárias. Temos cerca de cem lideranças ligadas às pastorais sociais, movimentos sociais e movimento sindical. Estas instituições estão se envolvendo com lideranças das periferias dos bairros, associações de moradores, comunidades eclesiais. Agora, no final de junho, início de julho, teremos a consolidação destas plenárias estaduais, onde estamos formando os comitês nas comunidades. Em agosto, estaremos na fase intensiva de mobilização nacional que culminará no grande momento do plebiscito que acontecerá entre 1º e 7 de setembro. Faremos uma grande manifestação popular junto com o grito dos excluídos , em que vamos buscar apoio da sociedade para entrar no Congresso Nacional com uma proposta de emenda constitucional para limitar o tamanho da propriedade de terra. Esse é o instrumento que estamos utilizando como forma de pressão política para fazer o debate com a sociedade brasileira. Nós precisamos retomar a Reforma Agrária para mudarmos a condição social do povo brasileiro e, consequentemente, fazer com que as pessoas exerçam sua cidadania e sua participação popular.

Em que contexto surge a ideia de organizar um plebiscito sobre esse tema?


A partir do estudo da luta pela terra no Brasil, os movimentos foram aprofundando este debate, vimos o quanto é necessário, assim como já foi feito em outros países, construir um processo de limitação da propriedade da terra. Esse processo ajuda muito no que diz respeito ao desenvolvimento do país, tanto do ponto de vista do capitalismo como do ponto de vista mais socialista. No Brasil, como nossas elites são as mais atrasadas deste mundo, não foi feito um investimento na democratização da terra para que a população tivesse acesso a alimento barato e emprego. Os movimentos, as organizações, as Igrejas, sempre se preocuparam com que a nossa Constituição Brasileira tivesse inciso ou um artigo que estabelecesse claramente que a propriedade de terra no Brasil tem que ter limite.


Um estrangeiro vem para o Brasil e pode comprar a quantia que quiser de terra. Enquanto isso, há quatro milhões e duzentas mil famílias que não têm acesso à terra, ou seja, mais de doze milhões de pessoas. Só as pessoas que têm dinheiro e poder possuem acesso a nossa biodiversidade, natureza, terra. Nossa ideia é fazer um debate mais aberto com a sociedade e apresentar uma proposta para incluir, na Constituição Brasileira, no artigo 186, um inciso que estabeleça, com clareza, que devemos limitar a propriedade da terra em tantos módulos.


E o que são módulos?


São áreas que o INCRA tem como mecanismo de estabelecer para cada agricultor ou pequeno camponês, para ele sobreviver com a família. Isso varia de região para região. No Sul, por exemplo, o módulo varia de 25 a 30 hectares , já no norte vai até cem hectares, no Centro-Oeste varia de 30 a 35 hectares . Fizemos um cálculo que aponta que o máximo, para um brasileiro ou estrangeiro, deveria ser de 35 módulos, que já é um grande latifúndio. O Estado Brasileiro precisa ser obrigado constitucionalmente a democratizar a terra.


Qual é o uso que o estrangeiro dá a terra no Brasil?


Gilberto Portes – Os estrangeiros veem o Brasil como seu laboratório para duas coisas. Primeiro, para despejar os agrotóxicos que os europeus e os americanos não querem mais. Para você ter uma ideia, o Brasil consome anualmente 750 mil toneladas de agrotóxicos, isso significa que se nós dividirmos esses milhares de litros de agrotóxicos por membro da população brasileira, cada cidadão brasileiro consome anualmente cinco litros de veneno. Como aqui ainda não existe uma legislação, um controle maior, eles jogam este veneno na nossa terra. O segundo aspecto: qualquer propriedade que é conduzida por estrangeiro no Brasil trabalha com exportação, nenhuma propriedade de estrangeiro vem aqui para produzir comida para o povo brasileiro. Ele vem aqui para levar nossa riqueza, destruir os recursos naturais, retirar da propriedade a matéria-prima para enriquecer seus investimentos no mercado financeiro, esta é a lógica dos investimentos internacionais.


Consequentemente, estes grupos internacionais fazem aliança com o próprio agronegócio do Brasil para aplicar a mesma política, há uma relação íntima entre este setor de investimento internacional com o agronegócio brasileiro. Um exemplo: no Mato Grosso, um político, que foi governador do estado, tem um milhão de hectares produzindo soja. Ele é o maior produtor de soja do mundo, e é brasileiro. Porém, ele tem uma forte relação com as transnacionais que produzem aqui e exportam. A nossa interpretação é que o agronegócio está articulado essencialmente com o capital internacional para explorar e destruir a nossa natureza. Todo o desmatamento, destruição do bioma cerrado, da mata Atlântica, da Amazônia, da caatinga, do pampa no sul é consequência deste investimento nacional e internacional do agronegócio que tem como essência a exploração da matéria-prima para divisas do capital de seus interesses.


Quem está apoiando o Plebiscito?


Gilberto Portes – Nós temos 54 entidades nacionais que estão vinculadas à mobilização do plebiscito. A maior delas é a CNBB, que tem uma orientação do Conselho dos Bispos para que os agentes pastorais se envolvam efetivamente no processo de mobilização popular. Nós temos também o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs – CONIC -, que fez um trabalho com suas Igrejas para que todas as pessoas se envolvam nessa mobilização.


A Campanha da Fraternidade deste ano tem como tema central Economia e Vida , e o gesto concreto dela vai ser a participação do Plebiscito. Dos movimentos nacionais, temos a CUT, a CONTAG , a Via Campesina, o MST e outras organizações. A Comissão Pastoral da Terra também tem nos apoiado muito, assim como a Pastoral do Migrante e o Grito dos Excluídos.  E, em vários estados, nós também temos o apoio de alguns partidos políticos de esquerda, que têm como proposta a reforma agrária como mudança no Brasil.


Quem e como as pessoas podem participar e votar no plebiscito?


O primeiro passo é participar do abaixo assinado. Percebemos nas comunidades que há muita dúvida, porque está havendo uma contra-informaçã o para tentar manipular a opinião pública sobre a nossa proposta. Estão dizendo, em alguns lugares, que limitar a propriedade de terra significa limitar também as propriedades dos pequenos e médios agricultores. A sociedade precisa estar presente no debate político e, assim, entender qual é a importância que nossa proposta de limite da propriedade da terra tem para a população urbana, para as comunidades tradicionais e para os camponeses.


A revisão dos índices de produtividade pode colaborar com o início da Reforma Agrária efetiva no Brasil?


Isso é básico e essencial para a Reforma Agrária. Os índices de produtividade são fundamentais, principalmente nas regiões que teoricamente dizem que não têm terra para Reforma Agrária. A correção desses dados é constitucional, e precisava ser feita há muito tempo. O governo não fez e não sei se vai fazer. A população tem uma expectativa enorme em relação à revisão desses índices para ampliar o número de áreas para a Reforma Agrária.


Retirado da Rede de Comunicadores da Reforma Agrária

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Um obrigado ao corajoso Dunga

Estão fazendo uma campanha por ai que diz: " dia sem a globo"...
Muito me espanta ver esse tipo de ação contra a globo, a senhora alienadora, acontecer só agora. A quanto tempo ela vem maltratanto os nossos olhos, os nossos ouvidos, a nossa opnião?? E foi necessário o técnico Dunga , com toda sua coragem, ligar o "fodômetro" e dizer um belo NÃO a globo para podermos enxergar a arrogância dessa TV que acha que pode tudo contra todos... e o pior de tudo é que depois desse fora, passaram a queimar mais ainda o filme deste bom senhor. E pra melhorar inda mais criaram mais uma campanha que diz "cala boca galvão"...totalmente excelente!!! Porque não haviam pensado nisso antes?? tantos anos aguentando e reclamando desse insuportável mala, ou container!!  ta na hora de fazermos uma campanha que diga, porque não: "SUA VIDA SEM A GLOBO". Podemos provar que não fará falta alguma! Com todo esses avanços tecnológicos vc pode baixar seus filmes, ler e saber o que acontece no mundo sem precisar de ligar a tv...e não podemos esquecer que existem muitos outros canais. Porque a rede Globo??? Estamos entrando em mais um ano de eleições, em que precisamos conhecer e escolher os candidatos, e utilizar a tv pra assistir a apresentação dos candidados (Na maioria das vezes um momento até de diversão) pois é necessários conhecê-los e escutar as suas propostas. É estremamente importante o nosso envolvimento político, sermos um ser político para lutar pela defesa do trabalhador, do projeto ético e político do nosso país. escolher candidatos que garantam a transparência do orçamento público e a participação popular no planejamento do orçamento do Estado, afinal o dinheiro é nosso, e deve ser investido em benefício da sociedade, garantindo a equidade. Ação militante na cosntrução de um mundo melhor , independente do seu partido político, e não uma campanha a base da compra (R$) de votos. os votos são dados pelas propostas e probabilidade de realização e não por qualquer quantia, pois essas são pessoas que qdo assumem o governo continuam te comprando com pequenas ações e embolsando o resto do dinheiro. Isso me lembra uma uma pequena ação que moveu muita gente pela internet e que deu bons frutos virando uma grande ação, um projeto de lei: o "FICHA LIMPA". Ta ai uma coisa que assustou muitos governantes...auhuhuhauhuahauha. o Ministério passou um pente fino nas notas (prestação de contas) de vários governantes... procure saber os poucos que estavam corretos!!! vai se assustar. Na ALMG por exemplo, dos 77 deputados, somente 9 conseguiram essa proesa, e cadê o nosso parabÉns para esses senhores que trabalham e prestam conta corretamente do que fazem com o nosso dinheiro. Mais do que isso, deveríamso acompanhar isso melhor, né?!?! Mas ainda estamos aprendendo e o Ficha limpa já é um grande passo e mostra o poder que temos enquanto povo! Que nesse ano sejamos mais ousados a conhecer melhor nossos candidatos ao invés de votar no amigo do vizinho  por interesse próprio e passar a pensar no coletivo, maior, e nas ações sociais de todo o país, ou pelo menos do seu estado. Para isso, comece mudando de canal. a Rede Globo de telecomunicações edita os debates entre candidatos de forrma a favorecer quem está ao seu lado, tanto que o nosso querido presidente lula só foi aceito quando aceitou mudar a sua imagem de revolucionário e cedeu aos encantos e ditames da globo e sua corporação!
A politica é podre as vezes...mas temos os candidatos militantes que não se rendem tão facilmente,e temos que prestar atenção nessas preciosidades, para não deixar que percam o trabalho que conquistaram por mesquinhesa dos grandes empresarios que governam esse país e entre eles a própria rede BOBO!!!
Um obrigado ao corajoso Dunga que permitiumais uma pequena reinvindicação contra as estripulias dos poderosos que acham que podem tudo contra todos.... um grande VIVA ao povo brasileiro que começa a abrir os olhos e botas as asas de fora para voos mais altos e para mais longe, rumo ao Hexa e a uma política e um mundo livres da robalheira e da alienação!! sem esquecer de ficarmos sem a rede globo, e só assim calarmos de vez a boca do galvão!!! auhauhauh Só não podemos nos calar.
(Carol Garcia - 01/07/2010)

terça-feira, 15 de junho de 2010

AOS ESTUDANTES

   Venho por meio deste fazer uma crítica, pois agora precisamos, enquanto estudantes, nos organizar e nos formar e informar políticamente e conhecer sobre os acontecimentos que nos dizem respeito, e fazer um belo trabalho de base com os estudantes para que não nos aconteça novamente como foi na última oficina da ABEPSS, onde por falta de verba nossa, pela "preguisse ou pão duragem" disfarçada por uma cara de paisagem da ABEPSS e pelos horários em que aconteceram a oficina, não permitiram a presença de membros das atuais gestões da ENESSO.
        Eu e Mayara (UFES), futura gestão da ENESSO R5, compomos a Mesa de PNE, , mas mesmo assim a atual gestão foi criticada por se ausentar deste debate. Na minha fala coloquei as dificuldades do MESS devido, inclusive, à falta de controle da ABEPSS pelo monte de instituições de ensino de Serviço Social que vem surgindo e alimentando o mercado da educação o que aumenta muito o nosso trabalho e dificulta que ocupemos todos espaços; a dificuldade de horários e critiquei a organização da ABEPSS frente ao evento, pois se fossem mesmo organizados, a plenária não estaria esvaziada como aconteceu.
    Ta na hora de andarmos com nossas próprias pernas e não ficar dependendo destes orgãos, inclusive financeiramente, para não mais sermos alvo de críticas desnecessárias e para sermos melhores profissionais que estes que ocupam as cadeiras dessas instituições, pois eles se esqueceram que um dia foram estudantes. Deviam repensar sobre seus atos pois, se preocupando e ajudando na construção do MESS, ao invés de só criticarem, estariam fazendo um trabalho de base que refletisse diretamente na profissão. É por essas e outras que as plenárias ficam esvaziadas de estudantes e, vergonhosamente, de profissionais em um evento em que se esperava a presença de pelo menos 400 profissionais, somente umas 100 pessoas  (dividido entre estudantes e profissionais) estavam presentes.
Criticaram a falta de organização do MESS por não ter estudante presente na mesa de discussão sobre ENAD, mas será que eles estão mesmo organizados pra nos criticar??

Sugiro que nos encontros parássemos com as diputas partidárias internas rídículas que só fragmentam o MESS, e comessássemos a traçar planos e estratégias para mostrar  a nossa voz e assim mostrar quem somos e que profissionais seremos para não cair no erro deles de que quando se tornaram profissionais pararam te tomar posição e passaram a ficar em cima do muro, ai fica essa educação de merda, uma profissão ausente, sem lutas, pois não levantam a voz nem se impões contra as coisas e problemas, ficam "apasiguando" conflitos e nem apioam os estudantes, e os movimentos sociais de fato....
Assim ta osso...
A formação que temos e a formação que queremos parece que depende de nós agora, pois percebi nesse último evento que são poucos os profissionais que lutarão ao nosso lado, ainda mais depois de ouvir da boca de uma das nossas "tias" da ABEPSS que "são os estudantes que tem que ir pra rua!" E os profissionais??? Se não estão na luta ao lado da classe, então creio que se tornam burgueses e fingem que estão do nosso lado, mas se aliaram à burguesia  assim estão contra nós!!!!!!!
A fala de nosso ilustre Florestan Fernandes se inverte agora e passamos a bola para que os profissionais decidam de que lado estão:
"Ou os profissionais (Assistentes Sociais, ABEPSS, CRESS, CFESS, e não só do Serviço Social, mas os profissionais de todo mundo)
se identificam com o destino dos estudantes,

com ele sofrendo a mesma luta,
ou se dissociam deles,
nesse caso, serão aliados dos que exploram o povo" e a educação...uahauhauahuhauauha
- Florestan Fernandes by Carol Garcia


um forte abraço revolucionário a todas e todos
e que possam refletir sobre que profissionais querem ser e se tornar quando formarem!

    Sonho que se sonha só
    é só um sonho que se sonha só.
    Mas sonho que se sonha junto é realidade. (Raul)



"A chave de tudo não está com os intelectuais mas com a capacidade histórica das classes trabalhadoras e da massa popular de concretizarem suas tarefas políticas."
- Florestan Fernandes


" Ou os estudantes se identificam com o destino de seu povo,
com ele sofrendo a mesma luta,
ou se dissociam do seu povo e,
nesse caso, serão aliados dos que exploram o povo"
- Florestan Fernandes

segunda-feira, 14 de junho de 2010

TODO PODER AO POVO


O que não podemos é parar de questionar,
achar que o saber é suficiente
pois temos que aplicar o conhecimento,
passá-lo prafrente.
Não basta só querer,
mais do que isso, é necessário agir!!
É isso, falta ação!
Pois como disse Marx,
" os filósofos limitaram-se
a interpretar o mundo de várias maneiras;
o que importa é modificá-lo".
Não adianta ficar só filosofando
e interpretando o mundo,

" o caminho para o inferno está pavimentado de boas intenções", e
" não é a consciência que determina o ser,
mas, aos contrário,
o seu ser social que lhe determina a consciência".
" de nada valem as idéias
sem que os homens possam pô-las em prática"
e " uma idéia só se torna uma força material
quando ganha as massar organizadas".
Mas essa parece ser uma ralidade longe de acontecer...
A massa não é mais inteira.
Está fragmentada, frágil...
Só há guerras por interesses burgueses.
Os valores estão trocados,
e , como afirmou Bob Marley,
"em quanto a cor da pele
for mais importante que o brilho dos olhos
havera guerra" e o povo será incapaz de se unir
de se enxergar como povo,
de se sentir parte dele.
Como é possível dar todo o poder ao povo
se o povo não se identifica enquanto tal?
Carol Garcia

Se Eu Pudesse Viver Minha Vida de Novo..

Se eu pudesse viver minha vida de novo,
na próxima encarnação tentaria cometer mais erros.
Não procuraria ser tão perfeito,
tentaria me divertir mais,
seria um pouco mais louco do que fui,
levaria as coisas muito menos a sério,
daria menos importância a saúde,
correria mais riscos,
faria mais viagens,
contemplaria o por do sol,
escalaria montanhas, nadaria nos rios.
Fui uma daquelas pessoas sábias
que aproveitam todo minutos de sua vida;
é verdade que também tive momentos de alegria,
mas se eu pudesse começar de novo,
tentaria viver instantes de felicidade.
Caso você não saiba, a vida é exatamente isso.
Só o instante importa; não se esqueça do presente.
Se eu pudesse viver de novo, andaria descalço
do começo da primavera ao final do outono.
Passaria mais tempo brincando com as crianças,
se ainda tivesse a vida pela frente.
Mas, infelizmente...tenho 85 anos de idade
e sei que logo estarei morto.


(JorgeLuis Borge - escritor argentino)

Uma pedra no meio do caminho..

VI ESCRITO UMA VEZ:
O que é pior do que ser uma pedra??
E pra variar eu comecei a viajar...
é foda quando te tratam que nem uma pedra comum..
te ignoram e simplesmente fingem que você não existe
só pq você não é lapidável.
O que é pior que isso??
Realmente deve ser chato ser uma pedra!!
Ninguém presta atenção em você!!
Só os loucos prestam atenção nas pedras..
veem realmente a essencia...
Há beleza nas pedras além do brilho.
Algumas são preciosas,
outras valem milhões...
e se você é uma dessas pedras
pouco importa seu caráter.
Só pq alguém quiz assim,
vc vai pro museu e é desejado por todos.
Que valores são esses??
Que valor você dá pras pedras que você encontra no seu caminho?
No fim somos todos pedras...
"No meio do caminho tinha uma pedra,
tinha uma pedra no meio do caminho"...
Mas e quando encontramos muitas pedras no caminho?
Por que uma pedra que é vista como problema,
a gente pula e segue caminho...
E qdo saõ muitas pedras??
Quando são muitas pedras a gente as reúne
controi um novo caminho,
uma ponte...
não são apenas pedras
quando se tem uma bela imaginação e
quando se respeita a pedra por ela ser como é.
E Se fosse um caminho de diamantes??
Ta ai a minha questão...
Porque se assim fosse
não seria problema, seria solução.
Certo?
Errado...
Quem deu valor aos diamantes??
Quem disse que ele vale mais que um cascalho.??
Caralho!!
Por que o branco é melhor que o negro?
Que valores são esses??
As pedras podem ser boas por serem apenas pedras.
Tudo depende do valor que se dá a elas,
de às respeitar pelo que são, pelo que apenas são;
o apenas que pode ser muito
como na construção de uma casa
que abriga famílias
que não tinham teto,
não tinham nada.
O nosso planeta
é uma grande pedra.
O asteróide B612 (em que mora o pequeno príncipe)
é também uma grande pedra...
pensamentos, questões...filosofia
pensar em pedras, refletir a vida..

(Carol Garcia)

Relação explorado x explorador

Humanos x MÁQUINAS

A era tecnológica
Tecno lógica
Como podemos nos apegar às máquinas????
Nós as utilizamos para tudo.
Pensam por nós,
vivem por nós,
sentirão por nós?
multiplicam-se sem controle
na complexidade das cidades.
Futilidade exacerbada.
Rogai por nós.
Dominação das máquinas??
Futuro distante?
Instrumento de ascendência.
O que dizemos sobre a ciência?
O que diz ela sobre as máquinas?
O que as máquinas dizem de nós?
A memória que rouba a nossa memória.
É isso que acontece: PREGUIÇA!!!
De ir à biblioteca, ao supermercado, ao cinema.
É o encurtamento das relações em nome de um conforto.
Atrofiamento físico e mental.
E nós nos tornamos as máquinas afinal.

(Carol Garcia)

Remédio pra felicidade?

A gente sempre se vê em momentos de solidão
mas eles não se curam com aspirinas.
Remédio pra felicidade??
É preciso mais que apenas chorar na escuridão
mais do que escutar músicas.
Ir Além! Vencer a dor.
Despertar do silêncio
e viver essa canção!
Sair da ilha do medo
e enfrentar a multidão.
Gritar ao mundo e mostrar a sua voz!
Ser mai que se pode ser
SER FELIZ DE VERDADE


(Carol Garcia)

FILMES ALTERNATIVOS

“Esses filmes não se preocupam em agradar ao grande público, não seguem fórmulas holiwoodianas de grande sucesso, não entram nos grandes circuitos, e geralmente não alcançam grandes bilheterias, e portando, na grande maioria das vezes, não interessam às grandes produtoras. No entanto, agradam um pequeno público de gosto peculiar e mais refinado, que tenta extrair a mensagem que o autor quer passar, e a utiliza como fonte de conhecimento, e às vezes até como filosofia de vida. Esses filmes acabam sendo amplamente cultuados e debatidos por seus fieis seguidores”. Para os que curtem esse estilo, que na maioria das vezes são filmes que não estão na moda, e valem a pena de serem assistidos, sugiro o seguinte link:

http://indexadordefilmes.blogspot.com/.

que encontra-se sob a direção de Nino Sechi.
pra quem não conhece, sugiro que experimentem.
Agora é só fazer seu downloads de filmes cult, preparar a Pipoca e se divertir.

fontes: wickpédia, Nino Sechi.

OS 7 PECADOS DA CAPITAL

Quando a noite desce, uma outra cidade acorda para o prazer e a LUXÙRIA. Mais de mil mulheres começam a vender seus corpos nas esquinas, pensões de quinta categoria, motéis e casas de massagem. neste momento a cidade está acordando para o sexo. mas quem chega mais perto pode sentir a dor e o desespero de quem não cometeu nenhum pecado, a não ser a falta de opção. O pecado de ter que sobreviver numa sociedade de exclusão, onde muitas vezes vigora a lei do mais forte.
Pais de família, homens fortes, mulheres universitárias na flor da idade, jovens cheios de idealismo. O cruel desemprego desconhece cara, idade, sexo e escolaridade. Nos dias de hoje, fica praticamente impossível cumprir a ordem dada por Deus, depois do pecado original:" do suor do teu rosto, comerás o teu pão". Suar o rosto, só mesmo revirando a cidade pelo avesso em busca do bendito fruto do trabalho. Quem tem PREGUIÇA são aqueles que não oferecem trabalho, dizem os desempregados em coro.
AVAREZA - esse sórdido e excessivo apego ao dinheiro - pode ser bem definida na ação de pelo menos dois grupos: os empresários que sonegam milhões em impostos, e as máfias, integradas por servidores públicos que produzem verdadeiros rombos nos cofres públicos da ordem dos milhões..
Está garantida na LDB, em seu artigo 89, mas ainda é um sonho distante da realidade dos pais e crianças de 0 a 6 anos. A educação infantil considera primordial para a construção de um cidadão consciente,político e ético é privilegio de quem pode pagar uma escola particular. O que a sociedade não entende são a SOBERBA, altivez e arrogância do poder público em todos os níveis que nem sequer justifica a sua omissão.
Especialmente no transito, a IRA está cada vez mais presente no dia-a-dia das cidades. Motoristas nervosos, pessoas desarvoradas atravessando as avenidas, buzinas ecoando, gente xingando. pedestres não tem a preferência e muitos ainda nem aprenderam a atravessar na faixa de maneira correta. para completar, após um dia inteiro de trabalho, aqueles que pegam ônibus sofrem o pão que o diabo amassou dentro dos coletivos lotados para voltar pra casa.
São comuns as cenas de pessoas catando comida na rua, vivendo sob viadutos ou se alimentando de cola e crack. favelas imensas dominam os morros. Os miseráveis são qualificados nas pesquisas: muitas famílias indigentes nas capitais, cuja renda não da nem pra alimentação. Não há como controlar a fome, que é pecado de toda humanidade. Para muitos moradores, no entanto, a GULA é por dignidade, cidadania e direitos humanos.
E ao cair de mais uma tarde, mesmo com toda dificuldade, o "pulso dos moradores da cidade persiste e pulsa", parodiando Titãs: Câncer, pneumonia, raiva, rubéola, tuberculose, anemia, rancor... o sangue corre pelos córregos fétidos que ajudam a "re-emergir" doenças quase erradicadas. Fica a INVEJA dos anos 70, quando Belo Horizonte não registrava casos de leptospirose, dengue e outros males. "Pecados" que a falta de investimento e descontinuidade de ações dos órgãos públicos alimentam...